Aline, mãe de Leonardo 5 anos, Emilia 3 anos e Eva 11 meses. - Studio Pipoca

Aline, mãe de Leonardo 5 anos, Emilia 3 anos e Eva 11 meses.

“Família vai além desse este esteriótipo implantado pela sociedade de anos atrás.  Família é amor. E isso basta.”
Lendo Aline, mãe de Leonardo 5 anos, Emilia 3 anos e Eva 11 meses. 4 minuto Próximo Marina, mãe do Oliver 9 meses.

Você sempre teve o desejo de ter filhos?

Sim! Desde pequena tinha o sonho de ter filhos, sim, no plural mesmo. rsrs

Conte um pouco sobre você e sua família: como esse “projeto” aconteceu ao longo do tempo?

Conheço meu marido há 8 anos. Éramos muito amigos antes de nos tornarmos namorados. Inclusive, na época que nos conhecemos, ambos estávamos em relacionamentos. Conheci ele através do meu ex-namorado. (risos) Muita gente acha isso um absurdo. Tanto que, quando desistimos dos nossos relacionamentos anteriores para tentarmos algo juntos, muita gente foi contra. Mas eu acredito que o amor, seja ele qual for, prevalece. Lutamos e insistimos para ficarmos juntos. O "engraçado" é que nos meus relacionamentos anteriores, eu sonhava em casar e ter filhos. Nesse foi diferente, mas não que eu não quisesse casar e ter filhos. Nós simplesmente deixamos as coisas acontecerem da forma que tinha que ser. Sem muitos sonhos, sem muitos planos. Mas com os pés no chão.

Quando você era criança, como você definia família? E hoje em dia, após formar um núcleo familiar?

Sendo bem sincera, eu achava que família era um homem, uma mulher e filhos. Mas hoje, sendo mãe (e meu marido pensa assim também) e vendo o mundo de forma como realmente é e não dentro de uma bolha, família é onde existe amor e não essa regra de casal heterossexual com filhos. Essa é uma pauta que abordamos muito por aqui, inclusive com as crianças. Família vai além desse esteriótipo implantado pela sociedade de anos atrás. Família é amor. E isso basta.

A maternidade mudou seu olhar sobre o mundo? Como?

Com toda certeza! E em todos os sentidos. Ao mesmo tempo que tenho medo do futuro dos meus filhos nesse mundo tão cruel, eu tenho esperança. Esperança de que criando meus filhos com amor, empatia e respeito, sinto que eles podem mudar o mundo para melhor.

Quando você pensa em sua família, qual o grande legado que gostaria de transmitir para os seus filhos? Se pudesse olhar para o futuro, como gostaria que eles estivessem?

Meu maior desejo é que eles sejam felizes, apenas isso! Não somos aqueles pais que sonham com o sucesso dos filhos, que sonham uma carreira ideal para eles, ou até um casamento bem sucedido. E falo por mim e pelo Thiago. Claro que a gente se preocupa com uma boa educação, boas escolas. Mas de que adianta ter sucesso na vida, se o mais importante não se tem? A felicidade. Ser feliz no que faz, é essencial.

Qual foi o maior desafio/aventura que vocês já enfrentaram como família?

O maior desafio é criar um ser humano. Seja um ou mais. A gente sempre acha que está errando em alguma coisa. E como pais de três crianças, a gente tenta se doar igualmente para os três. Mas sabemos que isso é difícil, pois cada um tem uma idade, uma personalidade e necessidades diferentes.

Você consegue pensar em você em primeiro lugar? Quando?

Até pouco tempo atrás, não. Vivia somente em função dos filhos e da casa. Mas hoje isso mudou. Eu brinco que o nascimento da Eva, há 9 meses atrás, foi um divisor de águas para mim. Eva nasceu de parto domiciliar e eu fui obrigada à desacelerar, deixando todas as tarefas domésticas e cuidados dos mais velhos para o Thiago. Aprendi ali que eu precisava cuidar de mim, que eu precisava estar bem para cuidar da minha família também. Depois comecei a estudar sobre o autoconhecimento. Tem sido um grande desafio, mas acredito que estou no caminho.

Aline Ricci, da conta Instagram @aline_ricci

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